segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tarsila do Amaral

Nascimento: 01 de setembro de 1886
Naturalidade: Capivari – SP
Estudos formais: São Paulo e Barcelona
Estudos específicos:
- Técnicas de pintura com o pintor, professor e decorador Pedro Alexandrino Borges;
- Academia Julian (escola particular de artes plásticas) em Paris.
Eventos:
- Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo;
- Formou o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922;
- Criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas destas fases, defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus;
- Trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Características de suas obras:
- Uso de cores vivas - Influência do cubismo (uso de formas geométricas);
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil;
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica).
Movimento artístico: Modernismo
Morte: 17 de janeiro de 1973
Obra escolhida:
Abaporu (do tupi-guarani aba e poru, "homem que come") é um quadro em pincel sobre tela da brasileira Tarsila do Amaral , pintado em 1928 como presente de aniversário para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época.
É a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA).
Abaporu vem de 'aba' e 'poru' e significa o mesmo que Antropofagia, que vem do grego, antropos (homem) e fagia (comer), ou seja, "homem que come", em tupi-guarani. Nessa obra Tarsila de Amaral valorizou o trabalho braçal (corpo grande) e desvalorizou o trabalho mental(cabeça pequena) na obra, pois era o trabalho braçal que tinha maior importância na época. A composição - um homem, o sol e um cacto – inspirou Oswald de Andrade a escrever e criar o manifesto Antropófago, com a intenção de “deglutir” a cultura europeia e transformá-la em algo bem brasileiro.

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